O Monumento aos Heróis Moçambicanos é uma obra de pintura pincelada no murro situado em frente à Praça dos Heróis Moçambicanos, na Cidade de Maputo.
O termo camarão, é uma designação comum a diversos artrópodes, do subfilo crustáceo da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água doce. Os camarões reproduzem-se rapidamente e produzem muitos ovos, podendo ser encontrados em rios que desaguam no mar, em águas interiores de rios, pântanos, lagos, etc, tornando-os bastante resistentes a uma exploração intensiva. Dentre as variedades de camarão pode-se encontrar o camarão branco, o camarão castanho, camarão rosa, camarão-tigre-gigante, camarão-sete-barbas. Na língua Ndhau o camarão fino, que é o camarão rosa ainda pequeno, recebe o nome de tépwe, sendo este um crustáceo que pode ser usado na cozinha e para curar alergias a camarão.
Ponte Velha
O Cais da Ilha de Moçambique, comumente chamado de "Pontão" ou a "Ponte Velha" pelos moradores locais, é um lugar mítico que dá para a praça em frente ao Palácio de São Paulo. Foi construída nos anos 80 a 90 do século XV e fica localizada a leste da Fortaleza e Igreja de São Sebastião e a Capela de Nossa Senhora de Baluarte.
O consumo de areia é uma prática que remonta desde as primeiras comunidades humanas de todas as partes do mundo. Conhecida em Língua portuguesa como Geofagia – consumo de solo ou terra pelo homem, supostamente para melhorar a presença de minerais no organismo, esta prática acontece em Moçambique, um pouco por todas as províncias, sob o rosto da mulher e raras vezes, em indivíduos do sexo masculino.
O quiabo é um fruto da planta denominada quiabeiro. Cientificamente é denominado Abelmoschus esculentus, da família Malvaceae. É produzido em clima tropical, desenvolvendo-se bem em clima quente, onde pode desenvolver-se durante todo ano. Apesar destas particularidades, também pode ser encontrado em quase todos os cantos do mundo. Em Moçambique, o quiabo pode ser encontrado em quase todo o país, mas é mais predominante nas províncias centrais de Moçambique, nomeadamente Sofala, Zambézia, Tete e Manica, onde é também mais consumido. É igualmente consumido com alguma constância nas províncias do norte do país. Já no sul do país, o seu consumo varia de região para região, até dentro da mesma província. Na província de Sofala, onde este artigo dedica a sua atenção, o quiabo é chamado Therere em língua cisena.
O Mwavi é uma bebida tradicional contendo uma poção mágica, usada como acessório durante os julgamentos comunitários, principalmente aos prevaricadores teimosos, que mesmo sabendo dos seus crimes recusam-se a confessar, daí recorre-se ao Mwavi como instrumento de produção de prova. Recorre-se ao Mwavi para julgamentos de réus acusados de roubo, feitiçaria, adultério, entre outros crimes.
Nas sociedades africanas, quando um indivíduo morre, os familiares obedecem um período que compreende desde a morte, passando pela sepultura até a purificação ou Ku Phuphutsa – um ritual que encerra o "período quente".
Na província de Zambézia, concretamente no distrito de Alto Molócuè, encontra-se o Monte Lico, cientificamente classificado como monte inselbergue. O Monte Lico fica aproximadamente há 1.100 metros (3.600 pés) acima do nível do mar, e distingue-se por possuir paredes de rocha de até 700 metros (2.300 pés). No topo desta montanha encontra-se uma floresta que cobre uma área cerca de 30 hectares (0,12 milhas quadradas). O pesquisador florestal da Universidade de Oxford, Julian Bayliss, acredita que a floresta nunca tenha sido explorada pelos humanos.
Maulide é uma dança tradicional nativa da zona norte do país, na província de Nampula, com maior predominância na Ilha de Moçambique, de onde surgiu há cerca de 82 anos, mais ou menos entre a segunda metade do século XIX e o início do XX bem antes das outras expressões musicais e dançantes, como o dtiqiri e o tufo. Acredita-se que a mesma tenha chegado no norte de Moçambique pelas mãos de habitantes das Ilhas Comores, Madagáscar e Zanzibar que faziam parte das redes internacionais de comércio, mas envolviam também um caráter religioso, baseado na expansão da religião islâmica por meio de três confrarias sufis: Rifa'Iyya, Shadhiliyya e Qadiriyya.
A dança Macarita é originária de Inhambane, na Cidade da Maxixe, a considerada capital económica da província. A coreografia é exibida por homens e mulheres, sendo que os homens fazem o papel de instrumentistas de batuques e outros de trombetas. Eles também tocam instrumentos aerófonos, fabricados rudimentarmente de simples chapas em forma de funis cónicos. Estes instrumentos não produzem sons próprios senão a transformação da voz do cantor. As mulheres, por sua vez, dançam e cantam acompanhando o ritmo dos instrumentos. Estas também tocam apitos, guizos e nalgumas vezes batem palmas que também são uma das partes do repertório na música.