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quarta-feira, 10 fevereiro 2021 21:54

O Utensílio

Alvo Ofumane 18062020 5Tsevele é um utensílio/objecto multi-uso, feito a partir da casca da planta Brachystegious spiciformis[1] ou msasa (nome comercial) ou ainda tsondzo, na língua Citswa, falada no centro e norte da província de Inhambane.

No distrito de Massinga, província de Inhambane, existe uma comunidade denominada Tevele (denominação oficial). No entanto, reza o conhecimento transmitido pelos moradores mais antigos da comunidade que o nome Tevele provém de Tsevele. Segundo as fontes orais[2], a designação é uma homenagem a um morador da comunidade que, por volta dos anos 1800, no âmbito das conquistas expansionistas Nguni, ele escondia-se por debaixo de tsevele para escapar das investidas do inimigo sempre que sentisse um perigo eminente. Isto terá acontecido inúmeras vezes. Admirados com o facto de o indivíduo nunca ter sido vítima dos saques e agressões físicas e recrutamento compulsivo, tal como acontecia com os demais moradores, estes questionaram como ele escapava, ao que o indivíduo (não identificado) revelou o segredo. Daí em diante, os moradores da comunidade passaram a chamar a região de “Ka tsevele”, que significava “a terra ou a zona do homem de tsevele” e, ainda segundo narram as fontes, o sujeito foi designado chefe da comunidade, em reconhecimento à sua astúcia.

A designação, que inicialmente era apenas informal, foi se enraizando que acabou dando origem à denominação oficial Tevele que, se presume, que tal tenha ocorrido ou devido à incompreensão dos agentes do Estado responsáveis pelo registo, ou pela conveniência gráfica da língua Portuguesa. Importa também salientar que na língua Cicoupe (pronunciado xitxopi) falada pelos vatxopi, na zona sul da província de Inhambane, tsevele denomina-se tevele.

Fotografias Tsevele Outdoor 2Durante muito tempo, tsevele, como utensílio doméstico, foi parte do quotidiano da comunidade, desempenhando várias funções, sendo a primeira, e segundo os contos, a primária, a de repositório de suco de cajú[3], tanque arrefecedor de água na produção/destilação de aguardante, depósito de água, como colmeia, e outras que fossem convenientes para os usuários.

Tsevele é, portanto, mais que uma empresa, é uma exaltação do modo de vida desta comunidade, de um utensílio que espelha o conhecimento e criatividade de um povo, uma homenagem à uma terra geograficamente distante e pouco conhecida, mas espiritualmente sempre presente na vida dos nativos, incluindo os distantes e não residentes permanentes. Acima de tudo, é um espaço onde cabem todos os sonhos.

quarta-feira, 10 fevereiro 2021 21:50

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A escolha da Tsevele para divulgar a sua marca, serviço ou empresa garante-lhe maior visibilidade e é uma grande contribuição para continuarmos a promover as vivências dos Moçambicanos.

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quarta-feira, 10 fevereiro 2021 21:50

Parcerias

As parcerias constituem a nossa abordagem estratégica e alavanca para alcançar os objectivos da nossa marca e dos nossos parceiros. Junte-se a nós e dê mais alento e vida à sua marca, serviço ou empresa.

quarta-feira, 10 fevereiro 2021 21:49

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Consultoria nas áreas de comunicação social, comunicação estratégica, criação e gestão de marcas, turismo, formação em comunicação e apoio em outras áreas afins.

quarta-feira, 10 fevereiro 2021 21:48

Pesquisas científicas

Através de parcerias, pretendemos promover a produção científica nestas áreas, através de financiamento de projectos de pesquisa sobre o conhecimento local.

terça-feira, 09 fevereiro 2021 17:30

Turismo Natural

Lugares, pessoas, vivências

A Tsevele Turismo (TT) é um espaço de divulgação, partilha e exposição de potencialidades sobre o turismo natural em Moçambique, pertencente à empresa Tsevele. Pretendemos, através deste espaço, explorar e partilhar as vivências do heróico povo Moçambicano, desde a gastronomia, contos tradicionais, lugares sagrados, lugares históricos, histórias heróicas e inspiradoras de de personagens (definidos pela própria comunidade) e pessoas comuns, criações e/ou inventos (a motivação e inspiração, e não a criação em si), histórias de nomes de lugares, comunidades e pessoas, lendas, danças, cantos, entre outros, como potencialidades turísticas, numa abordagem virada para o turismo natural.

 

UM POUCO DE EIFEL

Perguntar quais são os lugares obrigatórios de Maputo, a resposta ideal seria “toda a cidadde”. Mas há pontos, como Casa de Ferro, que devem ser imprescindível. É como se nos remetesse ao “mapa mundo” de Gustav Eifel, ligando-nos à obras primas assinadas por ele como Torre Eifel em París, Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, a ponte sobre o Douro, em Portugal ou estação de Budapeste. A Casa de Ferro faz parte dessa linha.
Edificado em 1892 para ser residência oficial do Governador-geral, Casa de Ferro é um imóvel pré-fabricado e importado da Bélgica para Moçambique. No entanto, não chegou a ser usada como residência, supostamente porque porque Gustav Eifel, na altura ainda pouco conhecido, teria cometido um erro concepcional que deixava a casa muito quente.

 

A LENDA DO VIGILANTE DE MATALANE

Por lá, no interior de Marracuene, onde Dilon Djindji apresenta-se como rei de Marrabenta, era a terra de Malangatana. Para muitos, o mestre que transformou pinturas em forma de luta ou expressão contra a ocupação colonial.
Mas quando anoitece em Matalane, a lenda é outra, é Mudledlelene. Encontra-se opulento na entrada de Centro Cultural de Matalane e chama atenção a quem vai se juntar à comunidade para cânticos ou danças locais na época de canhu.
Conta-se que Mudledlelene é um vigilante contra a infidelidade. Circula na noite a procura de gente que foge dos seus lares para prazeres pecaminosos pelo alto capim de Matalane e, quando os casais se encontrassem aos abraços aparece Mudledlelene e gritava “estou a vos ver”.

sexta-feira, 29 janeiro 2021 21:44

Dança Mapiko

sexta-feira, 29 janeiro 2021 21:44

Bairro Paquitequete

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